Máscaras
Com as máscaras mudamos de personalidade e somos capazes de enfrentar tudo e todos. Algo que pudesse servir de escudo invisível viria mesmo a calhar em cercas situações constrangedoras. No entanto, não são sempre imaginárias, as máscaras são também objectos reais e palpáveis desde a mais antiga época da história da humanidade.
Pré-História
O mais antigo registo do uso da máscara, que nós saibamos, foi deixado nas paredes da caverna de Lascaux na França mostrando caçadores mascarados com cabeças de animais. Nessa altura, usar máscaras de animais era uma forma de adquirir as forças desses e garantir o sucesso da caça.
Egipto
No Egipto, faziam-se máscaras para colocar no rosto dos mortos e auxiliar-lhes na passagem para a vida eterna, que eles acreditavam existir. Eram também usadas para propiciar a cura de doenças e evitar o perigo de acidentes.
Grécia e Roma
O uso das máscaras também teve a função protectora nalgumas civilizações, como grega e romana. Entre os anos de 700 e 675 a.C., o exército grego estava bem equipado com capacetes que eram na verdade, máscaras protectoras. O exército também as utilizava em desfiles, e nesses, exibiam máscaras personalizadas.
Teatro
Os gregos foram os primeiros a usá-las no teatro. Elas identificavam as personagens em cena, definindo o seu carácter e sentimentos. Habitualmente apresentavam um carácter divino, talvez um herói, um rei ou um deus.
Não buscavam só a aparência e a expressividade, mas também o recurso técnico de ampliar a voz do actor como se fosse um megafone, para que se pudesse fazer ouvir por todo anfiteatro. Isto tudo era possível graças a uma abertura exagerada dos lábios da máscara ou com a colocação de lâminas de metal no seu interior, próximo da boca.
Hoje em dia continuamos a usar máscaras, ainda que sejam mais de carácter cómico ou teatral. Enfim, máscaras de plástico ou invisíveis são sempre uma opção para o dia das bruxas, um grupo de dança, ou para jovens tímidos.
Sem comentários:
Enviar um comentário